terça-feira, 30 de março de 2010

Sono.

A vontade é de ferro, mas a carne é fraca. Esta pede sono; aquela, movimento e tempo dilatado para se poder fazer mais e mais coisas, tudo ao mesmo tempo.

Ser tentacular. Cada braço, uma cabeça e uma vontade. Comer, beijar, ganhar dinheiro, estudar, foder, ler, cantar, imitar e se esconder atrás de si.

Tem horas em que a cabeça precisa de um bom travesseiro. A hora é agora, três e cinquenta da manhã de terça-feira.

2 comentários:

Pablo Vilela disse...

Faltou-me seu sobrenome: http://cadeorevisor.wordpress.com/2010/04/04/soneto-do-revisor-pobre
Talvez o sono não me tenha deixado lembrar.
O soneto é magnífico.

Abraço grande,

Pablo.

Fernando disse...

Pablo, muito obrigado.
É reconfortante saber que alguém pode gostar desses rabiscos.

Comentei lá no Cadê o Revisor!