sexta-feira, 4 de março de 2011

28/02/11

Esta hora já passa das onze da noite, e a garoa boia esparsa e cai no asfalto, que rebrilha com as luzes dos faróis. O frio agora só é barrado pelos pêlos de meus braços, isso enquanto espero a passagem de algum táxi vazio que possa me levar para casa.

O serviço de rádio-táxi estimou cinquenta minutos de espera; agora, não há previsão. Em vez de acompanhar a queda da garoa da janela de casa, registro o movimento dos carros, tão pouco dissonantes quanto quereria eu que os fossem.