terça-feira, 30 de novembro de 2010

Galo, signo chinês

Personalidade do Galo

São frequentemente brilhantes mas não muito práticos. São hesitantes e confiáveis. O galo, nascido sob o signo da sinceridade, tem uma personalidade floreada e colorida e é meticuloso em tudo o que faz. Os nascidos sob este signo tendem a ser bem organizados e preferem planejar bem todas as atividades. São altamente inteligentes e são geralmente bem instruídos. Também exibem um grande sentido de humor e são uns eficazes e persuasivos oradores. Amam a discussão e o debate e exibem pouca hesitação em falar no que lhes vai na cabeça, frequentemente sendo pertinentes nos seus pontos de vista. O galo é geralmente muito digno nas suas maneiras e apresenta-se com um ar de autoridade.

Outra característica do galo é que carregará sempre um caderno ou pequenos pedaços de papel, constantemente escrevendo lembretes ou factos importantes. Tendem às vezes a deixar a sua imaginação funcionar afastando-se com eles. Odeiam também o criticismo e qualquer um que tente erguer-se demasiado nos seus assuntos não será bem tratado.

O galo geralmente tem uma família grande e, como pai, tem um interesse particularmente acivo na instrução dos seus filhos. São extremamente leais aos seus sócios enquanto estes lhes permitirem perseguir todos os seus variados interesses.

O Homem Galo

Tanto quanto a aparência geral, nós podemos distinguir dois tipos principais de homens do galo: Um é bem constituído, assemelhando-se à representação clássica de Hércules; o outro recorda um tanto Apolo, com seus membros longos, a cintura fina, e os músculos moderadamente aparentes.

GALO METAL - 1861, 1921, 1981

Um tipo prático, exigente e industrial de galo com um jeito próprio para cativar os outros com os seus brilhantes poderes de dedução. Investigador, optimista e idealista, terá uma atitude apaixonada para o trabalho. O metal fá-lo-á critico e forte, terá uma grande necessidade de relevar importância e fama. Poderia ser fastidioso sobre a sua imagem ou demasiado convencido e não pode subscrever os pontos de vista dos outros prontamente. Embora seja factual e razoável, é-lhe difícil ser totalmente imparcial quando o seu ego é desafiado directamente. Quando é negativo, sujeitar-se-á mesmo a uma examinação clínica rotineira. O galo do metal podia ser inibido com as suas emoções apesar de seu bravo aspecto externo. Insistirá em manter a ordem na sua vida e exigirá condições higiénicas aonde quer que esteja ou vá. Mas quando este galo aquisitivo for atraído à riqueza material, apelará também a reformas sociais. Sentirá a necessidade de estender os seus serviços e conhecimentos a todo a humanidade e sentir-se-á realizado em resolver problemas sociais ou em instigar reformas para o avanço da humanidade.


Ascendente - Nascido durante as horas do Cão - entre as 7 p.m. e 9 p.m.

Galo susceptível de falha nos seus cálculos mas no entanto muito justo. O cão fá-lo menos convencido. No entanto, você deve esperar uma cor espectacular desta combinação de duas mentes igualmente idealistas e de línguas afiadas.


http://www.hoops.pt/astrologia/galo.htm


CARACTERÍSTICAS GERAIS DO SIGNO

Movido por um desejo interior enorme de atingir a perfeição em todos os sentidos, inclusive no plano espiritual, o nativo do Galo prima pela simplicidade em relação aos bens materiais, pois não se deixa ofuscar pelo luxo ou pelas suas posses, que são muitas, graças a sua capacidade de ganhar dinheiro.

Preocupa-se com o próximo com uma dedicação extrema, cuidando carinhosamente daqueles que precisam de sua ajuda. Essa característica toda própria faz com que se dediquem às profissões da área médica e da assistência social.

É metódico, inteligente, com um charme todo especial pela sua ternura, encantando a todos com seu espírito observador e analítico. Quando se trata de expressar os próprios sentimentos, no entanto, o Galo é tímido e retraído, o que lhe traz inúmeros problemas no relacionamento amoroso e sexual.

Aprecia as novidades e se entrega à vida com um entusiasmo contagiante. Podem ser muito mordazes em suas opiniões a respeito das pessoas e detestam a crítica. Quando magoados, tornam-se agressivos e demonstram até certa crueldade.

Não tem, no entanto, espírito vingativo, pois sua memória para fatos desagradáveis é muito pequena. Em pouco tempo se esquece de uma ofensa.

Não se arrisca, preferindo traçar metas e objetivos realistas e ao seu alcance. Preserva sua própria liberdade, mas não evita de se intrometer na liberdade alheia.

No sexo não é o que pode ser chamado de amante perfeito, mas pode ser romântico e sensual, se isso lhe for despertado.

Saúde: os ossos em geral, todas as articulações, os joelhos em particular, e o fígado.

Virtudes:
o Galo prima pela boa educação, pelo refinamento e pela polidez, impondo seu espírito ordeiro e pacato. Afável e fiel.

Defeitos:
desejo exagerado de perfeição, levando ao pessimismo e à melancolia e à insatisfação consigo mesmo. Falador e egocêntrico.

Compatibilidade com os outros signos:

Rato - Incompatíveis. No máximo se tolerarão.
Boi - Excelente união, sucesso juntos.
Tigre - Incompatíveis, pequenos choques que esfriam a relação.
Coelho - Incompatíveis. Discórdia e falta de compreensão.
Dragão - Compatíveis. União próspera e feliz.
Serpente - Excelente união, compreensão e confiança mutua.
Cavalo - Compatibilidade difícil, barreiras de personalidade a transpor.
Cabra - Reservas dificultam o relacionamento. Tolerância moderada.
Macaco - Compatíveis até certo ponto. Tolerância ajuda quando há interesses comuns.
Galo - Incompatíveis, choques e lutas interferem no relacionamento.
Cão - Compatibilidade mediana, ressentimentos ocultos abalam a relação.
Porco - Compatíveis, mas a personalidade de ambos atrapalha um pouco.


http://www.paiogun.com/horoscopo-chines-signo-galo.htm

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Parada antes de entrevista de emprego


Estou neste momento tomando café da manhã num boteco, comendo um bauru com personalidade de pão de batata e bebendo café num copo sujo. Na mesa à direita um homem lê um desses jornais diagramados em vermelho e preto, enquanto uma tevê grita tão alto que a escuto estando eu de fones de ouvido.

O bar não é dos mais bonitos - é feio - mas é dos mais comuns, exceto pela ilustre presença de um pôster enorme de Larry, Moe e Curly na parede, ladeado por fotografias dos Beatles e de Jerry Lewis sorrindo.

E, sim, sorri de volta.



Reproduzirei aqui o artigo de Maria Rita Kehl publicado no Estado de São Paulo dia dois de outubro, véspera das Eleições. Este artigo culminou na demissão da psicanalista, prova de que nossa imprensa tão elevada tecnicamente ainda engatinha no quesito isenção e salvaguarda dos direitos de manifestação.



Dois Pesos...


Este jornal teve uma atitude que considero digna: explicitou aos leitores que apoia o candidato Serra na presente eleição. Fica assim mais honesta a discussão que se faz em suas páginas. O debate eleitoral que nos conduzirá às urnas amanhã está acirrado. Eleitores se declaram exaustos e desiludidos com o vale-tudo que marcou a disputa pela Presidência da República. As campanhas, transformadas em espetáculo televisivo, não convencem mais ninguém. Apesar disso, alguma coisa importante está em jogo este ano. Parece até que temos luta de classes no Brasil: esta que muitos acreditam ter sido soterrada pelos últimos tijolos do Muro de Berlim. Na TV a briga é maquiada, mas na internet o jogo é duro.

Se o povão das chamadas classes D e E - os que vivem nos grotões perdidos do interior do Brasil - tivesse acesso à internet, talvez se revoltasse contra as inúmeras correntes de mensagens que desqualificam seus votos. O argumento já é familiar ao leitor: os votos dos pobres a favor da continuidade das políticas sociais implantadas durante oito anos de governo Lula não valem tanto quanto os nossos. Não são expressão consciente de vontade política. Teriam sido comprados ao preço do que parte da oposição chama de bolsa-esmola.

Uma dessas correntes chegou à minha caixa postal vinda de diversos destinatários. Reproduzia a denúncia feita por "uma prima" do autor, residente em Fortaleza. A denunciante, indignada com a indolência dos trabalhadores não qualificados de sua cidade, queixava-se de que ninguém mais queria ocupar a vaga de porteiro do prédio onde mora. Os candidatos naturais ao emprego preferiam viver na moleza, com o dinheiro da Bolsa-Família. Ora, essa. A que ponto chegamos. Não se fazem mais pés de chinelo como antigamente. Onde foram parar os verdadeiros humildes de quem o patronato cordial tanto gostava, capazes de trabalhar bem mais que as oito horas regulamentares por uma miséria? Sim, porque é curioso que ninguém tenha questionado o valor do salário oferecido pelo condomínio da capital cearense. A troca do emprego pela Bolsa-Família só seria vantajosa para os supostos espertalhões, preguiçosos e aproveitadores se o salário oferecido fosse inconstitucional: mais baixo do que metade do mínimo. R$ 200 é o valor máximo a que chega a soma de todos os benefícios do governo para quem tem mais de três filhos, com a condição de mantê-los na escola.

Outra denúncia indignada que corre pela internet é a de que na cidade do interior do Piauí onde vivem os parentes da empregada de algum paulistano, todos os moradores vivem do dinheiro dos programas do governo. Se for verdade, é estarrecedor imaginar do que viviam antes disso. Passava-se fome, na certa, como no assustador Garapa, filme de José Padilha. Passava-se fome todos os dias. Continuam pobres as famílias abaixo da classe C que hoje recebem a bolsa, somada ao dinheirinho de alguma aposentadoria. Só que agora comem. Alguns já conseguem até produzir e vender para outros que também começaram a comprar o que comer. O economista Paul Singer informa que, nas cidades pequenas, essa pouca entrada de dinheiro tem um efeito surpreendente sobre a economia local. A Bolsa-Família, acreditem se quiserem, proporciona as condições de consumo capazes de gerar empregos. O voto da turma da "esmolinha" é político e revela consciência de classe recém-adquirida.

O Brasil mudou nesse ponto. Mas ao contrário do que pensam os indignados da internet, mudou para melhor. Se até pouco tempo alguns empregadores costumavam contratar, por menos de um salário mínimo, pessoas sem alternativa de trabalho e sem consciência de seus direitos, hoje não é tão fácil encontrar quem aceite trabalhar nessas condições. Vale mais tentar a vida a partir da Bolsa-Família, que apesar de modesta, reduziu de 12% para 4,8% a faixa de população em estado de pobreza extrema. Será que o leitor paulistano tem ideia de quanto é preciso ser pobre, para sair dessa faixa por uma diferença de R$ 200? Quando o Estado começa a garantir alguns direitos mínimos à população, esta se politiza e passa a exigir que eles sejam cumpridos. Um amigo chamou esse efeito de "acumulação primitiva de democracia".

Mas parece que o voto dessa gente ainda desperta o argumento de que os brasileiros, como na inesquecível observação de Pelé, não estão preparados para votar. Nem todos, é claro. Depois do segundo turno de 2006, o sociólogo Hélio Jaguaribe escreveu que os 60% de brasileiros que votaram em Lula teriam levado em conta apenas seus próprios interesses, enquanto os outros 40% de supostos eleitores instruídos pensavam nos interesses do País. Jaguaribe só não explicou como foi possível que o Brasil, dirigido pela elite instruída que se preocupava com os interesses de todos, tenha chegado ao terceiro milênio contando com 60% de sua população tão inculta a ponto de seu voto ser desqualificado como pouco republicano.

Agora que os mais pobres conseguiram levantar a cabeça acima da linha da mendicância e da dependência das relações de favor que sempre caracterizaram as políticas locais pelo interior do País, dizem que votar em causa própria não vale. Quando, pela primeira vez, os sem-cidadania conquistaram direitos mínimos que desejam preservar pela via democrática, parte dos cidadãos que se consideram classe A vem a público desqualificar a seriedade de seus votos.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

domingo, 29 de agosto de 2010

Zenithia

Minha nova paixão tem nome: Dragon Quest.

Relutei para jogar, larguei o sétimo episódio ainda no começo (ah, meu saudoso PSOne...), pois eu estava numa fase de querer jogos 'grandiosos', deslumbrado com Final Fantasy, mas aí uma moça muito linda - muito mesmo, vocês nem imaginam - inventou de me dar um Nintendo DS. Baixei Dragon Quest IV - The Chapter of the Chosen e estou há setenta e poucas horas jogando essa belezinha.

Os gráficos são simples, a trama também, mas a história do jogo se mistura em dezenas de historietas que desenrolam no clássico "equipe de heróis salva o mundo", mas de um modo simples, gostoso de acompanhar.


Borya, o feiticeiro ranzinza.


No campo das personagens, o carisma transborda: há o herói (o nome dele é escolhido pelo jogador, uma tradição de Dragon Quest), que teve sua cidade natal destruída por uma horda de monstros; o soldado Ragnar; as irmãs Maya e Meena, que buscam vingança pelo assassinato de seu pai; Alena, a tsarevna (um jeito chique e russo de escrever princesa) fujona que abandona seu reino junto com Kyril, um jovem sacerdote apaixonado por sua princesa, e Borya, o simpático senhor de cabelo wolverinesco da imagem acima. Não podemos esquecer de Torneko, um mercador de armas gordinho e bigodudo!

A trupe pode parecer estranha, especialmente pela presença de Torneko, mas é justamente essa heterogeneidade que torna as personagens tão carismáticas, além do design de personagens de Akira Toriyama ajudar e muito.

Ilustração de 1990 e outra do remake para DS, de 2007.
Quanta diferença, senhor Toriyama!

Dragon Quest IV é o primeiro da trilogia Zenithia, mas não precisa ser jogado antes dos outros, já que a história de cada jogo é independente. O elemento que relaciona todas elas é justamente Zenithia, o castelo no céu - e na época que o jogo saiu, 1990, castelos aéreos não eram moda! -, e seu papel na balança de poder do mundo em que os jogos são ambientados.



O que um mercador usa para acertar inimigos que aparecem no meio da estrada? Um ábaco, claro!

Há tempos queria escrever um pouco sobre jogos aqui e finalmente postei algo, justamente sobre essa série que nunca joguei pra valer. Mas agora com licença, que vou dormir (mentira, vou jogar Dragon Quest).

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Samba

Lembro-me de um comentário do Chico Buarque sobre o samba, dizendo que a letra chorava e a música sorria. Minha mãe está aqui ouvindo Adoniran e notei que em muitos sambas paulistas a música também chora. Em compensação, muitas vezes a letra gargalha e nós gargalhamos juntos.



Adoniran Barbosa - Despejo na favela




Adoniran Barbosa - Acende o candeeiro

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Atualizei o post do Epigrama de Seikilos.

O MP3Tube deu pau há algum tempo e a versão músicada de Seikilos foi pro espaço. Depois de procurar um pouco, achei uma que me agradou. Ela veio pro blog e foi para o meu tocador de mp3.


E lembre-se: Enquanto vives, brilha!

=)

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Ser-Amor

Quem julga o amor inexistente
Precisa rever suas convicções
Sejam elas ontológicas,
Meta ou mesmo parafísicas.

Amor é questão de estado.
É Ser, irrefutável.
Primeira postagem feita pelo celular funcionou!
Embora lento, o serviço se mostrou funcional no texto aí de baixo.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Grud(g)e

É uma vontade de falar sem parar essas palavras grudadas no fundo da cabeça fazendo tampão e que nada tem a ver com palavras entaladas na garganta.

Se me irrito, olho pra mim e passa. O ser humano irritado por algo do dia a dia é coisa ridícula e de pequeneza maior que o motivo de irritação. É só olhar pra si, mas por fora, sem lentes que magnifiquem nosso eu balofo e marrento.

Pronto, desgrudei as palavrinhas.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Um ano

De conquista, de retomada, de tomada mesmo, de esperança, de beijos, de conversas e entendimento.

De desentendimento também. De sorrisos (palavra e ato importantes). De tanta coisa, que nem cabe num ano só.

Que um vire dez e que dez vire sem-fim, porque eu te amo.

terça-feira, 30 de março de 2010

Sono.

A vontade é de ferro, mas a carne é fraca. Esta pede sono; aquela, movimento e tempo dilatado para se poder fazer mais e mais coisas, tudo ao mesmo tempo.

Ser tentacular. Cada braço, uma cabeça e uma vontade. Comer, beijar, ganhar dinheiro, estudar, foder, ler, cantar, imitar e se esconder atrás de si.

Tem horas em que a cabeça precisa de um bom travesseiro. A hora é agora, três e cinquenta da manhã de terça-feira.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Mídia digital e impressa




A argumentação de Umberto Eco parece ser fraca, já que se sustenta em suposições. Ela é, porém, a visada de um apaixonado por livros que constata a partir de dados do passado a materialidade do livro e seu lugar reservado no futuro.

Lanço aqui outro ponto: não consigo enxergar o livro digital suplantando o impresso, já que para muita gente - eu, aliás - o livro enquanto objeto perene e mesmo fetiche é algo essencial.

Eu concordo com Eco, é você?



Vídeo retirado do site do Estadão.
E aqui, a entrevista na íntegra.


terça-feira, 2 de março de 2010

Um bife, uma batata

Minha mãe viajou pra casa de minha irmã, meu irmão mudou-se para seu apartamento e eu me vejo em terra estranha: minha própria casa!

Tomei a resolução de não aceitar ajuda - salvo algum caso especial - e cuidar de tudo. Mostrarei a mim mesmo que posso dirigir as coisas!

O primeiro passo é fazer uma lista de compras, porque a geladeira está vazia...

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Canto morto

Morreu Arjuna.
De Aquiles foi-se a fama.
Odisseu, Eneias, Belerofonte
não há mais.
Há só concreto e sangue sob asfalto.
E a lira jaz caída, perdida num canto,
carcomida pelo pó voraz de nossos tempos.
Isolda e Brunhilda não voltarão
Penélope apaixonada também não há mais.

Hoje há só retinas
e os raios de luz absorvidos
O mundo voltado para fora, sem a mínima solução.
Vivemos pois em tempos baços
e heroicos, de rouquidão extrema,
pois as verdades dos outros
cintilam sobre nós
de um modo vulturino.

Já o véu que carregamos aqui por dentro
jamais se derramará
novamente sobre a terra.

Estes sim são tempos heroicos.






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A melhor maneira - ou a única - de começar 2010 é com alguns versos. O próprio canto do poema é prosaico e gaguejante, seja na pontuação, seja no vocabulário sem invenção.
Queria ter disposição para discorrer mais sobre um tema caro, a fantasia e seu lugar no nosso século, mas não tenho pique para isso agora e não terei tão cedo. O que posso garantir é a posição da trincheira, a vigília apoiado na velha alabarda e a comida do hipogrifo de Ruggiero.