terça-feira, 23 de setembro de 2008

Poema

Rumo nulo   

As turmalinas foram embora 
travestidas de riqueza em transe. 
Foste ver também? Ainda há muito 
ouro de tolo em substância pura 
carnes inconclusas da terra em suspensão
depuradas em sangue alheio. 
Fazem eco sob muitos mantos. 
Podes ouvir? Talvez, mas ver já não podes. 
Nosso estado é de cavalo domado: 
Podemos correr, trotar, voar se assim quisermos 
Mas ver já não podemos, sequer olhar 
a não ser o que está à nossa frente ínfima. 
Já não temos mãos 
Que tirem a bitola apertada 
E esquecemos de derrubar quem nos açoita. 
És homem, mas agora não basta acordar e renascer e criar 
Qual a tua imagem e semelhança.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Alumbramento de revisor

crédito: arquivo da Família Monteiro Lobato
clique na imagem para ampliá-la


Aí está: uma página de Narizinho arrebitado com marcas de revisão de Monteiro Lobato.
É sempre empolgante deparar-se com pequenos achados na internet (mesmo que esse seja um achado só pra mim e meia dúzia de pessoas...).

domingo, 14 de setembro de 2008

poema

Sem título nº1

A vida purgada de ficção.
Ser alguém que se conhece,
ou não ser ou ter questão.

A vida purgada, desficcionada.
Aplicada em todas as suas regras
matemáticas eliminadas de linotipos.
Eletronicamente solitária.

Ego sum res.

sábado, 13 de setembro de 2008

Marcha Turca

Marcha Turca, composição de W. A. Mozart.
Transcrita para o violão e executada por William Kanengiser.