terça-feira, 12 de julho de 2011

O entre.

Entre o outro e o eu, um abismo.
Uma sinfonia de notas não tocadas
marcada numa pauta de possibilidades fugidias.
Um abismo, três passos, dez pontes,
cinco paços, dois poentes - que importa?

A distância é infinita.

Minha mão a alcançaria, se a levantasse,
mas não ouso.
Tudo a seu tempo, mesmo as pontes.

2 comentários:

Çava disse...

Lindo poema, Fernando.
Não sabia sobre seu pai. Sinto. Abcao do Çava.

Fernando disse...

Brigado, Marcão.


Abraço! =)