quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Poema do poema

Alva soa calada
Ave, alada ave, asa
cantada em seu próprio silêncio
Pela sua cor azul,
pelo seu olhar anil.

Brilha, ave, com suas penas alvicerúleas
na cabeça-nimbus.
Brilhave, altissonante luz emanada
em pena, em chaga.

Enquanto empunho o escudo de Sarpédon
e toco a flauta marsiástica, signo do segundo.

Voa, palavra,
desde os confins até o fim.
Voa.

Aí está um poema que comecei a escrever e que ainda não consegui acabar. Colocando-o aqui, posso sempre vir ao blog e ser questionado: "Vai me completar ou não?". Bom, coisas de um homem com memória ruim.

Falta muito. Vou tentar fazer um poema médio e espero que ninguém leia este post, hehehe.


Um comentário:

André Figueiredo Müller disse...

Olá Ferques! que bom que gostou dos meus desenhos, pode me adicionar sim é uma honra

abraços