Minha nova paixão tem nome: Dragon Quest.
Relutei para jogar, larguei o sétimo episódio ainda no começo (ah, meu saudoso PSOne...), pois eu estava numa fase de querer jogos 'grandiosos', deslumbrado com Final Fantasy, mas aí uma moça muito linda - muito mesmo, vocês nem imaginam - inventou de me dar um Nintendo DS. Baixei Dragon Quest IV - The Chapter of the Chosen e estou há setenta e poucas horas jogando essa belezinha.
Os gráficos são simples, a trama também, mas a história do jogo se mistura em dezenas de historietas que desenrolam no clássico "equipe de heróis salva o mundo", mas de um modo simples, gostoso de acompanhar.
Borya, o feiticeiro ranzinza.
No campo das personagens, o carisma transborda: há o herói (o nome dele é escolhido pelo jogador, uma tradição de Dragon Quest), que teve sua cidade natal destruída por uma horda de monstros; o soldado Ragnar; as irmãs Maya e Meena, que buscam vingança pelo assassinato de seu pai; Alena, a tsarevna (um jeito chique e russo de escrever princesa) fujona que abandona seu reino junto com Kyril, um jovem sacerdote apaixonado por sua princesa, e Borya, o simpático senhor de cabelo wolverinesco da imagem acima. Não podemos esquecer de Torneko, um mercador de armas gordinho e bigodudo!
A trupe pode parecer estranha, especialmente pela presença de Torneko, mas é justamente essa heterogeneidade que torna as personagens tão carismáticas, além do design de personagens de Akira Toriyama ajudar e muito.
Dragon Quest IV é o primeiro da trilogia Zenithia, mas não precisa ser jogado antes dos outros, já que a história de cada jogo é independente. O elemento que relaciona todas elas é justamente Zenithia, o castelo no céu - e na época que o jogo saiu, 1990, castelos aéreos não eram moda! -, e seu papel na balança de poder do mundo em que os jogos são ambientados.
Há tempos queria escrever um pouco sobre jogos aqui e finalmente postei algo, justamente sobre essa série que nunca joguei pra valer. Mas agora com licença, que vou dormir (mentira, vou jogar Dragon Quest).