Por que poetas têm de ser tão chatos? Querem explicar sua obra mesmo quando ninguém está interessado nela, entregam ou prometem entregar poemas ruins e/ou pretensiosos a quem não gostaria de cruzar com esse tipo de maluco ensimesmado e geralmente se acham "malditos" – há de se reparar na gritante diferença entre "poeta maldito" e "maldito poeta"!
Por isso não aceito que me chamem de poeta. Posso até fazer poemas, mas não sou – graças a deus – poeta. Se eu soubesse fazer banquinhos ou pintar usando aquarela, não seria marceneiro nem pintor, seria?
A tempo: Escrevi este texto ontem de madrugada. E não é que trombei com alguns desses morféticos numa das andanças pela cidade? Mas que dureza...
Um comentário:
A diferença entre poeta maldito e maldito poeta é realmente gritante. Pena que haja muito mais da segunda espécie.
Abraço grande,
Pablo
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