Na eternidade de um minuto
Absolvo-me do fato
De não ter errado
O tanto necessário.
De não ter aprendido pela experiência
O que manuais circunspectos não dizem
E o comportamento ensimesmado
Categoriza como alheio a si mesmo.
Buracos negros, serpentes, hipogrifos,
Chaves secretas, portas com bocas insensatas.
A tudo isso eu sigo debruçado.
Já o mundo cru e pertinente
Segue, e eu à margem dele em parte
Também sigo, reaprendendo
E me mudando, nunca indiferente ao fato
De que errar é nao só verbo do inacerto
Mas também do andar em terra estranha
A caminho do proveito.
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